XIV Colóquio
Minhas primeiras impressões sobre o teatro foram ótimas! Os funcionários foram super simpáticos e tiraram todas as nossas dúvidas logo na entrada. O lugar é bem cuidado e tem uma equipe disposta a ajudar. Como parte da recepção, ainda rolou um café da manhã antes da apresentação e, depois do primeiro bloco da mesa "Cultura Viva", serviram um almoço.
Falando da apresentação, o palco é bem estruturado, e as cadeiras foram organizadas de um jeito que todo mundo poderia ver bem o espetáculo. A peça "Negros Olhos" trouxe uma reflexão bem forte sobre como a desigualdade impacta a vida das pessoas todos os dias. Mostrou que o preconceito está enraizado na sociedade e que, infelizmente, muita gente sofre por isso, principalmente nas áreas mais marginalizadas.
Já na mesa "Cultura Viva", vários temas foram debatidos, mas o que mais me marcou foi sobre as escavações de objetos antigos em Nova Iguaçu. Um dos palestrantes contou que até as crianças ajudaram a catalogar os achados! Isso me surpreendeu, porque eu sempre achei que esse tipo de coisa só acontecia no centro do Rio, e foi muito legal ver que também valorizaram esse trabalho na Baixada.
A Baixada Fluminense tem muita história pra contar! Apesar das dificuldades, tem gente que se dedica a preservar a cultura e a identidade da região. Com essa visita, eu e minha turma aprendemos que existem iniciativas que cuidam do patrimônio histórico da Baixada, garantindo que sua memória continue viva e reconhecida.
Daniella Oliveira:
No dia em que fomos para Nova Iguaçu ( eu e meus colegas da faculdade), estava chovendo levemente, o que já é uma coisa preocupante para quem mora na Baixada. As chuvas, com a falta de saneamento básico e a falta de bueiros para o escoamento da água, fazem com que se formem várias "piscinas" nas ruas. Quando chegamos ao Colóquio de Políticas Culturais, que aconteceu no Teatro Silvio Monteiro, fomos muito bem recebidos com um café da manhã delicioso. Conversamos com conhecidos e fizemos novas amizades.
Depois, fomos assistir a uma peça de teatro que tinha dança e músicas brasileiras. A peça mostrava a luta dos negros e pardos, e a falta de pertencimento que muitas pessoas ainda sentem hoje em dia. A peça nos fez pensar que, apesar de termos avançado em várias questões, ainda temos muito a lutar.
Também teve uma mesa de conversa chamada "Cultura Viva", onde falamos sobre lugares na Baixada que têm pesquisas arqueológicas e áreas de preservação importantes para a história da região. Pouca gente sabe disso, mas a nossa história também é importante! Como moradora de Belford Roxo, fiquei feliz em saber que no meu município tem o IAB – Instituto de Arqueologia Brasileira, que fica em Santa Teresa. É um lugar importante e não muito divulgado. Soube que o IAB está aberto para visitação, mas é preciso agendar. Acredito que é muito importante que as pessoas tenham acesso a esses espaços. Conhecer a história nos ajuda a entender o que aconteceu e a evitar cometer os mesmos erros.
Depois da mesa de debates, comemos um bom almoço e voltamos para casa. O evento foi organizado pelo PET Conexões de saberes do IFRJ. O teatro é bem acessível para pessoas com dificuldades de mobilidade, além de ser um lugar limpo, organizado e confortável. Vale muito a pena conhecer!
Guilherme Quinelato:
Chegar ao Teatro Sylvio Monteiro foi super tranquilo pra mim, já que moro perto. Peguei um ônibus na porta de casa e, em pouco tempo, já estava lá. A localização ajuda bastante, ainda mais com o ponto de ônibus e a estação por perto. Foi ótimo poder participar desse evento sem preocupações com deslocamento, o que nem sempre é a realidade na Baixada, né?
A experiência foi incrível! As palestras trouxeram reflexões muito importantes sobre a cultura e a história da nossa região, e a apresentação artística foi impactante. Além disso, o evento teve um toque especial com o café da manhã e o almoço grátis, que fizeram toda a diferença e tornaram o ambiente ainda mais acolhedor. No fim, saí de lá com muito aprendizado e ainda mais orgulho da cultura da Baixada Fluminense!
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